Triste sorte!...velho mendigo,
que deambulas pelas ruas,
calcorreas a cidade sem abrigo,
e vês passar tantas luas.
Contas as pedras da calçada,
juntas a elas o sujo papelão,
numa cama mal improvisada,
que fazes no frio chão.
Esquecida a esperança de um ninho,
na mente,o abandono a falta de alegria,
e com uma garrafa cheia de vinho,
mendigas o teu pão de cada dia.
Num passo acelerado demais,
na certeza de não querer ver,
julgando-nos deuses imortais,
por ti passamos a correr!
que deambulas pelas ruas,
calcorreas a cidade sem abrigo,
e vês passar tantas luas.
Contas as pedras da calçada,
juntas a elas o sujo papelão,
numa cama mal improvisada,
que fazes no frio chão.
Esquecida a esperança de um ninho,
na mente,o abandono a falta de alegria,
e com uma garrafa cheia de vinho,
mendigas o teu pão de cada dia.
Num passo acelerado demais,
na certeza de não querer ver,
julgando-nos deuses imortais,
por ti passamos a correr!
A.A.A.